Braille

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Conclusões do rastreio




Conclusão: Da amostra de 99 alunos, 39 (39%) não apresentam problemas de visão e 60 (61%) apresentam problemas de visão, maioritariamente vergências.

O Rastreio Ocular

No dia 10 de Abril de 2008 realizamos um rastreio à visão acessível a toda a comunidade escolar.

  • Em que consiste?

Consiste na identificação presumível de uma doença ou defeito não conhecido anteriormente, pela utilização de testes, exames e outros meios complementares de diagnóstico, os quais podem ser rapidamente aplicados. Estes testes não têm como objectivo ser um diagnóstico mas sim identificar os “suspeitos” de um determinado problema para posteriormente ser encaminhado para profissionais. O rastreio ocular vai ser isso mesmo, através do “Aparelho de despistagem”, a optometrista Paula Freitas vai detectar algum problema que possa existir para depois encaminhar para um oftalmologista.

  • Objectivos:
    · Detecção precoce de uma possível deficiência visual para maiores possibilidades de tratamento e/ou controlo;
    · Investigação relativa à condição visual dos alunos e professores da comunidade escolar;
    · Envolvimento activo dos alunos e professores no trabalho de projecto.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

" O Pequeno mundo do Braille"





Há mais de 150 anos que o "Braille" é o meio usado por excelência pelos cegos para a leitura e escrita."Ler com os dedos" tornou-se tão vulgar que, hoje em dia, não se pode pensar em qualquer programa de reabilitação que não passe pela aprendizagemdo Braille.
É interessante notar que mesmo com o advento das novas tecnologias e o consequente aparecimento de formas de acesso alternativas, o Braille continua a ser o melhor meio de tomar contacto com a escrita.Para muitos cegos nada substitui o prazer de ler um livro, de tocar os pontos com os dedos ou sentir a textura do papel.
O sistema Braille apresenta exactamente esta denominação, uma vez que foi criado pelo professor Louis Braille. Este devia ter pouco mais de quinze anos quando inventou o seu código de escrita.


Este conheceu um capitão da artilharia do exército do rei Luís XVIII, Charles Barbier, que inventara uma forma de escrita usando somente pontos e traços em relevo. Este método fora desenvolvido de modo que as ordens militares pudessem ser passadas secretamente entre os soldados, não importando o quão escuro estivesse, e baptizara o sistema de "escrita nocturna"(night-writing).Conhecendo este método, Louis Braille trabalhou e modificou a dita " escrita nocturna" para que pudesse ser usada pelos cegos.


O Sistema Braille é um sistema de leitura e escrita tátil que consta de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos. Os seis pontos formam o que convencionou-se chamar de "cela Braille".
A diferente disposição desses seis pontos permite a formação de 63 combinações ou símbolos braille.


Assim permite à pessoa cega satisfazer o seu desejo de comunicação. Excepto pela fadiga, a escrita Braille pode tornar-se tão automática para o cego quanto a escrita com lápis para a pessoa de visão normal.

Um dia diferente...

No dia 27 de Junho o Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva, no Parque das Nações, em Lisboa, comemora o Dia HELEN KELLER. Durante todo o dia decorrerão actividades preparadas em conjunto com o Centro Helen Keller, a ACAPO e o Colégio Aurélio da Costa Ferreira. São actividades dirigidas ao público em geral, mas muito especialmente às crianças e jovens. Jovens cegos e amblíopes mostram aos normovisuais o que sabem, como aprendem, comunicam, viajam, fazem desporto.
PROGRAMA (entrada livre)
  • Exposição informativa e interactiva, com apresentação de materiais de apoio aos cegos, amblíopes e surdocegos, quer no ensino, quer no dia a dia.

Foyer do Pavilhão do Conhecimento.

  • Sessões práticas de braille e escrita na palma da mão;

Auditório e Foyer do Pavilhão do Conhecimento

  • Visionamento de filmes sobre o dia a dia das pessoas cegas, amblíopes e surdocegas (na escola, no emprego, no tempo livre);

Auditório do Pavilhão do Conhecimento

HORÁRIO/ACTIVIDADE/LOCAL

Todo o dia Exposição de materiais no Foyer FoyerTodo o dia Proposta de "menu" de sites internacionais sobre Helen Keller e o ensino das pessoas cegas, amblíopes e surdocegas Cib@rcafé

10.15 - 10.50 Visionamento de filmes: o dia a dia das pessoas cegas, amblíopes e surdocegas/Auditório

11.00 - 11.50 Sessão com alunos e um técnico de mobilidade do Centro Helen Keller/Auditório

11.00 - 11.50 Sessão de escrita na palma da mão/Foyer

12.00 - 12.50 Sessão prática de braille para todos/Auditório

13.00 - 14.00 Visionamento de filmes: o dia a dia das pessoas cegas, amblíopes e surdocegas/Auditório

14.30 - 15.20 Sessão com alunos e um técnico de mobilidade do Centro Helen Keller/Auditório

14.30 - 15.20 Sessão prática de braille para todo/ Foyer

15.30 - 16.20 Sessão de escrita na palma da mão para todos/Auditório

16.30 - 17.20 Visionamento de filmes: o dia a dia das pessoas cegas, amblíopes e surdocegas/Auditório

quinta-feira, 6 de março de 2008

Mas afinal o que é a ACAPO?


A ACAPO, Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, de âmbito nacional, que tem como fins estatutários a defesa dos direitos e a promoção da integração socioprofissional dos deficientes.
A 20 de Outubro de 1989, três das principais e mais antigas Instituições portuguesas de deficientes visuais (Associação de Cegos Luís Braille, Liga de Cegos João de Deus e Associação dos Cegos do Norte de Portugal) fundiram-se, dando origem à ACAPO, uma Instituição com características únicas no movimento associativo de deficientes em Portugal.

terça-feira, 4 de março de 2008

Visita à ACAPO



No dia 23 de Janeiro visitamos uma associação de cegos que se localiza no Porto. Esta visita foi muito produtiva e interessante pois para além de ficarmos a saber qual a situação das pessoas cegas em portugal convivemos com pessoas que apesar da sua deficiência vivem numa absoluta normalidade. Esta actividade faz parte integrante do nosso projecto, pois esclareceu-nos muitas dúvidas acerca dos defecientes visuais. Com esta visita apercebemo-nos que não e fácil lidar com uma pessoa cega, uma vez que nao temos bem a noção de quando devemos ou nao ajudar e em que circunstâncias bem como abordar um cego pois mais que um deficiente visual são pessoas por vezes mais sensíveis e mais desconfiadas que o normal. Também nos esclareceu sobre a educação dos cegos, muitas vezes não têm meios e instrumentos necessários para aprenderem acabando por desistir da escola. Além de que a maioria das pessoas pensa que os cegos deveriam estudar numa escola especial pois teriam melhores condições, contudo esta questão ainda é bastante debatida uma vez a sua insercão social será mais complicada que numa escola normal.
Gostamos especialmente da parte em que observamos alguns objectos para pessoas com defeciencia visual e ambliopes como balanças com voz, dados, marcadores de cor com cheiro para poderem distinguir as cores, relógios com voz, elevadores com voz e números em Braille entre outros.

No final realizamos uma visita guiada às instalações da ACAPO. Concluindo foi uma visita muito interessante e didáctica.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Anteprojecto


  • Introdução

Este pequeno trabalho visa orientar-nos na realização do nosso projecto. Aqui descrevemos todo o processo que decorrerá durante os próximos períodos levando a uma apresentação final com sucesso.
•O nosso trabalho consiste emdar-nos uma percepção mais nítida do que é ser cego na nossa sociedade.
•Pretendemos informar, esclarecer e sensibilizar todas as pessoas para uma realidade que lhes pode “bater à porta” a qualquer momento.



  • Identificação do problema
Desenvolvimento do tema relativo à integração dos deficientes visuais na sociedade. “Como será o mundo visto com outros olhos?”


  • Delimitação do tema e do problema:

Durante a realização deste trabalho, tivemos a necessidade de delimitar o nosso tema uma vez que, esta área é muito vasta e com diversos problemas que poderíamos desenvolver. A deficiência visual subdivide-se em: normal; quase normal; baixa visão moderada; baixa visão severa; baixa visão profunda; cegueira severa; cegueira total. O nosso trabalho vai incidir exclusivamente na cegueira total e esta por sua vez divide-se em cegueira total com percepção luminosa ou cegueira total sem percepção luminosa. A própria realização deste anteprojecto ajuda-nos a delimitar o tema.




  • Conteúdo:

O conceito de cegueira tem diferentes acepções. Na nossa linguagem do dia-a-dia ser cego é sinónimo de não ver. De uma definição tão geral, surge desde logo a necessidade de determinar o que é afinal não ver. E é aqui que se torna necessário ser mais específico.
Numa acepção médica (oftalmológica) a cegueira define-se pela privação total de visão, de modo que a pessoa cega é aquela que não é capaz de ter qualquer sensação visual, nem mesmo frente a fontes luminosas de grande intensidade, não podendo pois adquirir nenhum conhecimento através da visão, ainda que em alguns casos a percepção da luz os ajude nos seus movimentos.
Como surge a cegueira?
Esta aparece em algumas pessoas que nascem com problemas nos olhos enquanto outras adquirem-nas por hereditariedade, tal como a retinopatia que tende a piorar com o envelhecimento. A perda da visão pode resultar de um acidente, e determinados problemas nos olhos podem estar associados a doenças como a diabetes ou a grupos étnicos.
A deficiência visual interfere nas habilidades e capacidades e afecta não só a vida da pessoa que perdeu a visão, mas também dos membros da família, amigos, colegas, professores, empregadores e outros. No entanto, com tratamento precoce, atendimento educacional adequado, programas e serviços especializados, a perda da visão não significa o fim da vida independente e não ameaça a vida plena e produtiva.
A descriminação é sem dúvida uns dos pontos que vamos abordar, uma vez que as pessoas cegas para além das dificuldades físicas sofrem constantemente com a descriminação social.
Uma das maneiras para combater esta descriminação, é sem dúvida deixar os deficientes visuais exercer determinadas profissões que lhe são acessíveis.
Para entendermos melhor essas dificuldades, no nosso projecto final vamos realizar uma entrevista a uma pessoa que tem a sua vida condicionada pela falta de visão e visitar uma associação de apoio aos cegos para percebermos melhor como estes centros são indispensáveis para a qualidade de vida destas pessoas.
Também neste, vamos incluir algumas doenças e tentar explicar algumas dúvidas que possam surgir como por exemplo se estas doenças têm cura ou se simplesmente permanecem para o resto da vida.
Para nos ajudar nesta parte mais científica, iremos falar com um oftalmologista para nos esclarecer as dúvidas propostas.