Braille

terça-feira, 4 de março de 2008

Visita à ACAPO



No dia 23 de Janeiro visitamos uma associação de cegos que se localiza no Porto. Esta visita foi muito produtiva e interessante pois para além de ficarmos a saber qual a situação das pessoas cegas em portugal convivemos com pessoas que apesar da sua deficiência vivem numa absoluta normalidade. Esta actividade faz parte integrante do nosso projecto, pois esclareceu-nos muitas dúvidas acerca dos defecientes visuais. Com esta visita apercebemo-nos que não e fácil lidar com uma pessoa cega, uma vez que nao temos bem a noção de quando devemos ou nao ajudar e em que circunstâncias bem como abordar um cego pois mais que um deficiente visual são pessoas por vezes mais sensíveis e mais desconfiadas que o normal. Também nos esclareceu sobre a educação dos cegos, muitas vezes não têm meios e instrumentos necessários para aprenderem acabando por desistir da escola. Além de que a maioria das pessoas pensa que os cegos deveriam estudar numa escola especial pois teriam melhores condições, contudo esta questão ainda é bastante debatida uma vez a sua insercão social será mais complicada que numa escola normal.
Gostamos especialmente da parte em que observamos alguns objectos para pessoas com defeciencia visual e ambliopes como balanças com voz, dados, marcadores de cor com cheiro para poderem distinguir as cores, relógios com voz, elevadores com voz e números em Braille entre outros.

No final realizamos uma visita guiada às instalações da ACAPO. Concluindo foi uma visita muito interessante e didáctica.

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma senhora cega que há mais de 8 anos se senta sossegadamente num canto do Centro Comercial da Portela junto a uma das portas do mesmo, tendo criado o seu núcleo de amigos que a ajudam a sobreviver foi selváticamente impedida de estar nas proximidades deste lugar, estando agora, quando pode, sentada no passeio, narua, exposta ao tempo, em frente deste local.
Considero que a Vossa intervenção seria útil para ajudar num caso como este. Num Centro com cerca de 200 lojas, uma pequena contribuição de cada um, um trabalho qualquer digno onde a pessoa em questão se sentisse com dignidade mesmo sem ser produtiva, seria certamente uma solução muito mais dignificante para o referido centro do que aquela que encontrou.